Wicca - Deidades...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Panteões - A Grécia e Seus Mitos...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
A história dos deuses gregos começa com o surgimento espontâneo de Gaia (a mãe terra) a partir do caos. Gaia então teve um filho: Urano (o céu). Da união entre Gaia e Urano nasceram três ciclopes (gigantes com um só olho no meio da testa), três hecatonquiros (gigantes de 100 braços e 50 cabeças) e 12 titãs. Como não suportava a feiura dos ciclopes e dos hecatonquiros, Urano os escondeu no submundo, o tártaro. Gaia se recusou a ter novos filhos e cansada dos maus tratos de Urano, pediu que os titãs o derrotassem. O único que enfrentou Urano foi o caçula dos titãs Cronos, que com uma foice dada por Gaia cortou os testículos do pai e os jogou no mar. Assim, Cronos derrotou Urano e assumiu seu lugar como deus soberano do mundo. Os titãs então passaram a reinar absolutos na terra, Cronos casou-se com sua irmã Réia e deu origem a linhagem que depois ocuparia o monte Olimpo. Gaia profetizou a Cronos que assim como seu pai, ele também seria derrotado pelo seu próprio filho. Receioso de que a profecia se tornasse verdade, Cronos refugiou-se em sua pequena cidade no monte Othrys e devorou um por um, todos os filhos que Reia tinha, tão logo eles nasciam. Reia, claro que não gostava disso e arquitetou um plano: quando seu filho mais novo nasceu, Zeus, ela o envio para a ilha de Creta para protegê-lo de Cronos e deu em seu lugar uma pedra envolvida com roupas de bebê para Cronos devorar. Zeus cresceu na ilha de Creta e quando já era adulto foi instruído por Metis (a prudência) como tirar os irmãos devorados de dentro do pai com um néctar mágico. Zeus levou o néctar até o monte Othrys, e disfarçado, entregou uma taça de néctar para Cronos, que depois de alguns goles vomitou todos os filhos já transformados em adultos. De sua boca saíram Poseidon, Hera, Hades, Héstia e Deméter, que juntaram-se numa batalha conhecida hoje como guerra cósmica ou tianomaquia. Como os deuses não eram poderosos o suficiente para enfrentar os titãs, Zeus libertou os ciclopes do submundo para que estes lhes fabricassem armas mágicas. Zeus ganhou os raios do céu, Hades um capacete que o deixava invisível e Poseidon um tridente que o permitia controlar tempestades e terremotos. Com a vitória dos deuses, todos os titãs foram punidos e exilados no tártaro, inclusive Cronos, porém Atlas um dos lideres dos titãs foi sentenciado a carregar para o resto da eternidade o globo celestial nas costas. Os deuses enfrentaram muitas outras batalhas por sua soberania como a guerra contra os gigantes conhecida como Gigantopia. Mas o fato é que eles permaneceram soberanos e hoje formam o panteão mais conhecido do mundo.
- Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade. Existem duas versões sobre sua origem. A primeira diz que Afrodite surgiu de uma espuma branca do mar gerada pelos testículos de Urano que lá foram jogados por Cronos. E a segunda que ela é filha de Zeus. Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a rosa, a romã e a limeira. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos. Ela vista como o aspecto jovial e amoroso da deusa que ajuda jovens a encontrarem a essência do amor.
- Apolo filho de Zeus e irmão gêmeo de Ártemis. Conhecido antigamente como deus da música e das artes foi depois associado ao deus sol. Patrono dos arqueiros, ele também protege aqueles de criatividade brilhante e fornece forças divinatórias como as que regiam o oraculo de delfos.
- Ares era filho de Zeus e Hera. Embora muitas vezes tratado somente como o deus da guerra, ele também é o deus da persistência e do espirito de luta.
- Ártemis era filha de Zeus e irmã gêmea de Apolo. Conhecida como a deusa das amazonas, ela era ligada essencialmente a vida selvagem e a caça, associada hoje em dia pela wicca a luz da lua e a magia.
- Atena nasceu da cabeça de Zeus e era tida como uma das deusas mais importantes do Olimpo e adorada em toda Grécia. Ela era a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade.
- Deméter é irmã de Zeus, deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.
- Dioniso deus dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Filho de Zeus e também conhecido como deus do teatro.
- Hades, é o deus do Mundo Inferior e dos mortos. Seu nome era usado frequentemente para designar tanto ele quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra.
Hefesto filho de Zeus e Hera, era o deus da tecnologia, dos ferreiros, artesãos, escultores, metais, metalurgia, fogo e dos vulcões. Servia como ferreiro dos deuses, e era cultuado nos centros manufatureiros e industriais da Grécia, especialmente em Atenas. Os símbolos de Hefesto são um martelo de ferreiro, uma bigorna e uma tenaz, embora por vezes tenha sido retratado empunhando um machado.
- Hera é a deusa do casamento, irmã e esposa do sempre infiel Zeus, ela por conta disso, a fidelidade conjugal. Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas da papoula de ópio. A vaca, e mais tarde, o pavão eram animais relacionados com ela, que também é tida como a protetora dos lares.
- Hermes era filho de Zeus e de Maia e possuidor de vários atributos. Divindade muito antiga, já era cultuado na história pré-Grécia antiga possivelmente como um deus da fertilidade, dos rebanhos, da magia, da divinação, das estradas e viagens, entre outros atributos. Ao longo dos séculos tornou-se o mensageiro dos deuses e patrono da ginástica, dos ladrões, dos diplomatas, dos comerciantes, da astronomia, da eloquência e de algumas formas de iniciação, além de ser o guia das almas dos mortos para o reino de Hades, apenas para citar-se algumas de suas funções mais conhecidas. Era dotado de asas nos pés ou na cabeça para facilitar sua rápida locomoção para transmitir mensagens dos deuses.
- Poseidon, assumiu o estatuto de deus supremo do mar. Também era conhecido como o deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Poseidon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.
- Zeus, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho.
Panteões - O Egito e Seus Mitos...
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
O panteão egípcio também apresentava uma história central e como na mitologia grega e nórdica também haviam certas desavenças familiares. Claro que existiam centenas de divindades adoradas no antigo Egito, algumas delas foram inclusive trocadas mesmo durante o período antigo, mas eu citarei apenas as divindades mais comuns e importantes do panteão.
Para os egípcios o mundo foi criado pelo deus Rá. Tudo no universo era um grande oceano e o deus Rá queria encontrar um lugar seco para dali começar a formar todas as coisas, ele encontrou uma pequena ilha e de lá criou todos os seres e coisas existentes somente chamando seus nomes. Depois ele pediu ao seu olho, a deusa Hathor, que fosse procurar outros deuses. Harthor foi e ao regressar viu que Rá já havia posto um novo olho em seu lugar, ela então começou a chorar e de suas lágrimas surgiram os primeiros homens. Os deuses que Hathor havia encontrado eram Shu e Tefnut. Eles se casaram e tiveram dois filhos: Geb, a terra, e Nut o céu. Geb e nut se casaram e tiveram muitos filhos: as estrelas. Shu ficou irado com a quantidade de filhos e proibiu Nut de gerar mais filhos, mais a deusa ganhou em uma aposta cinco dias em que poderia dar a luz e nesse tempo nasceram as maiores divindades do Egito: Osiris, Seth, Neftis e Isis.
- Rá (ou Ré, Atum-Ra, Amon-Rá), é o deus do Sol, identificado primordialmente com o sol do meio-dia. Acreditava-se que era soberano de todas as partes do mundo criado (o céu, a terra e o mundo inferior) É associado com o falcão ou o gavião.
- Tefnut(ou também Tefnet) é a deusa que personificava a umidade e as nuvens. Tefnut simbolizava generosidade e também as dádivas e enquanto seu irmão e consorte Shu afasta a fome dos mortos, ela afasta a sede.
- Shu é o deus do ar seco, do estado masculino, calor, luz e perfeição.
- Geb é o deus egípcio da terra, e também é considerado deus da morte, pois acreditava-se que ele aprisionava espíritos maus, para que não pudessem ir para o céu. Estimulava o mundo material dos indivíduos e lhes assegurava enterro no solo após a morte. Umedecia o corpo humano na terra e o sela para a eternidade no túmulo. Suas cores eram o verde (vida) e o preto (lama fértil do Nilo). É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. É o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. É sempre representado com um ganso sobre a cabeça, nas pinturas.
- Nut representava o céu e era significativamente invocada como a mãe dos deuses.
- Osíris (Ausar) era um deus associado à vegetação e a vida no Além. Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia.
- Ísis (em egípcio: Auset) Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes.Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade. Ísis também foi conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças de quem "todos os começos" surgiram, e foi a Senhora dos eventos mágicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditaram que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osíris. Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido anualmente em rituais (parecidos com o que fazemos nos sabbaths).
- Seth (ou Set) é o deus da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Seth era também o deus da tempestade no Alto Egito. Era marido e irmão de Néftis. É descrito que Seth teria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer. O deus vermelho fazia de tudo para conseguir o controle dos deuses e ficar no lugar de seu irmão Osíris. Ele originalmente auxiliava Rá em sua eterna luta contra a serpente Apófis(o proprio caos) no barco solar, e nesse sentido Seth era originalmente visto como um deus bom.
- Néftis representava as terras áridas e secas do deserto e a morte. Ela ajudou Ísis a recolher os pedaços de Osíris quando Seth o destruiu.
- Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris, Hórus era filho de Osíris. Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito. Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas). Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus em recuperação.
- Hator (ḥwt-ḥr"), era uma deusa que personificava os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria. Era uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas ela é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida. Entre suas outras funções está a de deusa da dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto, bem como o de padroeira dos mineiros.
- Thoth (Tot, Tôt, Toth, Zonga, Djehuty ou Zehuti), deus da sabedoria, um deus cordato sábio, assistente e secretário-arquivista dos deuses. É uma divindade lunar (o deus da Lua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, a medição do tempo, entre outros atributos. Era frequentemente representado como um escriba com cabeça de íbis (a ave que lhe estava consagrada). Também era representado por um babuíno. A importância desta divindade era notória, até porque o ciclo lunar era determinante em vários aspectos da atividade civil e religiosa da sociedade egípcia.
- Maat (ou Maet) é a deusa da Justiça e do Equilíbrio. É representada por uma mulher jovem exibindo na cabeça uma pluma. É filha de Rá, o deus Sol e esposa de Tot (alguns escritores defendem que o deus-lua Tot era o irmão de Ma'at), o escriba dos deuses com cabeça de ibis. Com a pena da verdade ela pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo. Colocava a pluma na balança, e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos dos mortos. Entretanto, se o coração fosse mais pesado, ele era devolvido para Ammit, (que é parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo) para ser devorado.
- Anúbis ( Ἄνουβις, Anoubis, Inpu, Anup, Anpu e Ienpw ) deus com cabeça de chacal associado com a mumificação e a vida após a morte. Anúbis era o deus dos mortos mais importante. Depois de algum tempo a função de julgar foi de Anúbis para Osíris.
- Anukel (ou Anukis) era uma deusa, inicialmente ligada à água, tendo se tornado mais tarde uma deusa associada à sexualidade. O seu nome significa "abraçar".
- Bastet (Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros) é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
- Sokar ( Seker , Sokaris, Σωχαρης Soc'haris) era um deus funerário. O seu nome significa "o que está encerrado". Era representado como um falcão ou como um homem mumificado com cabeça de falcão com uma coroa atef (coroa branca do Alto Egito com duas plumas). Era o deus de Sakara, a necrópole da cidade de Mênfis, uma das várias capitais que o Antigo Egito teve. Já era adorado nesta região na época pré-dinástica, acreditando-se que nestes tempos teria associações com a fertilidade. Era também visto como o patrono dos artesãos, talvez por influência da sua identificação com Ptah. Acreditava-se que o deus fazia os ossos do soberano, bem como os perfumes utilizados nas cerimonias dedicadas aos deuses.
Os deuses estão citados por ordem cronológica na historia egípcia mas ha outros vários panteões que existem. Espero que tenham gostado!
E agradeço ao poste da Selena, tirei os detalhes desse post em seu blog: Grimório da Luna.
Panteões - Os Deuses...
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Os nomes dos Deuses variam de acordo com a cultura de um povoado ou nação. Para os egípcios, por exemplo, Ísis seria a personificação da Grande Mãe, da Senhora, da Deusa, enquanto que, para os celtas, ela seria Cerridwen.
O mesmo acontece com os nomes dos deuses: Hermes é o deus mensageiro dos gregos, enquanto que Mercúrio responderia pela mesma "pasta" para os romanos. Ou Hélio seria o deus-sol dos gregos, enquanto que, para os celtas, esse seria chamado de Lugh.
A Bruxa (ou o bruxo) é muito particular na sua crença. Ela pode se achar mais conectada com o panteão e a tradição egípcia, por exemplo, e cultuar Ísis, Bastet, Hathor, Thoth, Osíris, etc, ou se identificar mais com a história greco-romana e achar mais intimo reverenciar os Deuses deste panteão. A afinidade e atração por um certo grupo de divindades é algo muito particular. Quem decide é você.
Panteão é o termo que damos ao conjunto de nomes das divindades de um povo, ou seja, quando desejamos citar os Deuses Gregos estamos falando sobre o Panteão Grego, e assim temos o panteão Egípcio, Nórdico, Celta, Romano, Hindu, e mais um monte.
Os panteões podem ser correlacionados, criando-se uma lista de referencia, por exemplo, como já foi citado Ísis corresponde a Cerridwen, que corresponde a Hera e por ai vai, sendo que é importante compreender que apesar dessas deusas possuírem atividades singulares, seus mitos, sua vivencia e personalidade são distintas, elas são Deusas distintas, unificadas apenas na questão de serem todas a Energia Feminina Criadora.
É muito importante que todo neófito (buscador) Wiccaniano estude e interaja com os diferentes panteões até encontrar aquele mais singular a sua personalidade e intimidade.
Wicca - Objetos Mágicos...
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Estes são alguns instrumentos utilizados na Wicca. Mas lembre-se: o mais importante nos rituais e encantamentos são a sua intenção, a força do seu pensamento, sua imaginação e concentração para visualizar o seu objetivo. Não são os instrumentos que fazem de você um wiccano, e também não são eles que tem poder, mas sim você.
- O Bruxo: Nós somos a maior e melhor ferramenta criada pela Deusa e pelo Deus. Nossos corpos e mentes são capazes de fazer a melhor de todas as Magias sem a utilização de um único Instrumento Mágico. São nossas intenções e energias que conduzem qualquer tipo de trabalho mágico. Existem inúmeros Bruxos que optam por não usar nenhum aparato ritualístico, utilizando sua própria energia como fonte de poder.
- Terra: Nosso próprio corpo.
- Ar: Nosso sopro e nossa respiração.
- Fogo: A temperatura do nosso corpo.
- Água: Nossa saliva e nosso sangue.
Esbbath - A Lua da Flor...
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
O Esbbath de novembro é A lua da flor (por que o seu símbolo é a rosa) ou lua da lebre também o período que segue a união da deusa e do deus em Beltane, então a terra está repleta de poder para ser utilizado. É hora de nos avaliarmos e de nos reconhecermos como somos e nos harmonizar – um período propicio para o conhecimento próprio. Esse esbbath é ideal para fortalecer não só a divinação pelos sonhos, como também a criatividade, a busca por um amor e para fortalecer seu vinculo com a deusa, a mãe natureza como num todo.
Sonhar é receber mensagens. Sonhar é encontrar respostas. Sonhar é conversar com amigos de outros planos. Assim é o sonhar da bruxa: não um desligamento da realidade, mas uma entrada num plano superior. A verdadeira bruxa aprende a controlar seus sonhos e a realizar viagens astrais, sendo capaz de visitar, em espírito, lugares distantes e desconhecidos.
Para despertar esse dom de sonhar nessa noite de lua dos sonhos, durma com um caroço de ameixa na mão esquerda ou embaixo do travesseiro. Assim, você ativará sua intuição e se tornará mais consciente do real significado dos seus sonhos. Procure, ainda, ao acordar, anotar o que você sonhou na noite anterior. Desse modo, você vai aprender a dar atenção aos seus sonhos e será capaz de interpretá-los corretamente. E a Lua dos Sonhos também ensina a não temer o contato com outras dimensões. É natural que você fique insegura e sinta-se impelida a fugir do desconhecido. Reaja e assuma a plenitude de seu poder!
Eclipses...
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Bem recebi muitas perguntas sobre os Eclipses, e dedico esse post ao meu amigo David. Que seja o suficiente para tirar as duvidas dos leitores!
- Transformação
- Renovação
- Renascimento
Vampiros de Energia...
domingo, 18 de novembro de 2012
O vampiro pode estar ao seu lado e vamos saber 10 formas para identificá-lo. Existe um tipo de vampiro que é de carne e osso, com quem convivemos diariamente. Estamos falando dos “Vampiros de Energia”. Os Vampiros de Energia são pessoas de nosso relacionamento diário.
Pode ser nosso irmão (a), marido/esposa, empregado, familiar, amigo de trabalho, vizinhos, gerente do banco, ou seja, qualquer pessoa de nosso convívio, que está roubando nossas energias, para se abastecer. Eles roubam nossa energia vital. Mas, por que estas pessoas sugam nossa energia, afinal?
Bem, em primeiro lugar a maioria dos Vampiros de Energia atuam inconscientemente, sugando a energia de suas vítimas, sem saber o que estão fazendo.
O vampirismo ocorre porque as pessoas não conseguem absorver as energias das fontes naturais. Quando as pessoas bloqueiam o recebimento destas energias naturais (ou vitais), elas precisam encontrar outras fontes de energia mais próxima, que nada mais são do que as outras pessoas, ou seja, você.
Na verdade, quase todos nós, num momento ou outro de nossas vidas, quando nos encontramos em um estado de desequilíbrio, acabamos nos tornando Vampiros de Energia alheia.
Tipos de vampiros:
Mas, como identificar estas pessoas, ou estes vampiros?
Em estudos feitos, foram identificados os seguintes tipos de vampiros (você provavelmente conhece mais de um).
a) Vampiro Cobrador: cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o por que não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas.
O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar por que ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não o deixe retrucar e se retire rapidamente.
b) Vampiro Crítico: é aquele que critica a tudo e a todos, e o pior que é só critica negativa e destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá seu sistema para que a energia seja sugada.
Diga “não” às suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração. O melhor é cair fora e cortar até todo o tipo de contato.
c) Vampiro Adulador: é o famoso “puxa-saco”. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.
d) Vampiro Reclamador: é aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida do governo, do tempo, etc. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. E o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Melhor tática é deixá-lo falando sozinho.
e) Vampiro Inquiridor: sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que a vítima responda, pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade, ele não quer respostas e, sim, apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos.
Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente, e procure se afastar assim que possível.
f) Vampiro Lamentoso: são os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima.
Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.
g) Vampiro Pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades:
Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e, portanto, vulnerável. Saia o mais rápido possível. Invente uma desculpa e fuja rapidamente.
h) Vampiro Grilo-Falante: a porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.
i) Vampiro Hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os
pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.
j) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia.
Não dê campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.
Agora que você já conhece como agem os Vampiros de Energia, vá à caça deles, ou melhor, saia fora deles o mais rápido possível . Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer, é obvio, não é um destes tipos de Vampiro.Se te perceber agindo assim reverta tua atitude meditando sobre o que falou, pensou e agiu. Faça melhor da próxima vez. Por si mesmo e pelos teus próximos, e assim estará realmente cumprindo a tua missão de elevação.
Esbbath - A Lua das Sementes...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua dos Sonhos...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua de Contar as Bençãos...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua do Gelo...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua de Sangue...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua Escura...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua do Carvalho...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua do Lobo...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua da Tempestade...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Lua dos Ventos...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Esbbath - A Magia da Lua Azul...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Sabbath de Outubro: Beltane - O Festival da Alegria...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Eu sei que a primeira vista pode parecer estranho a ideia de se comemorar o Beltane no tão famoso Halloween, onde todo o hemisfério norte comemora o Samhain. Mas nós temos que seguir os ciclos da natureza e não datas.
Beltane, Beltain ou Bealtaine é um festival Celta, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera, mas que originalmente marcava o verão. O Beltane é o mais alegre dos Festivais Celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da fogueira. No dia de Beltane o sol está astrologicamente no signo de Tauros, o Touro, que marca a "morte" do Inverno, o "nascimento" da Primavera e o começo da estação do plantio. Hora de festejar o auge da fertilidade, a harmonia, a sexualidade em sua forma mais pura e bela.
Comemoração de um bruxo solitário: Não obrigatoriamente você deverá comemorar sozinho, se você tiver um amigo que assim como você seja iniciante na arte vocês dois (pode ser até cinco pessoas) podem fazer a comemoração de Beltaine descrita aqui.
Primeiro a decoração, nos covens é comum todos se reunirem e fazerem as decorações juntos do espaço do coven. O ideal é que o Beltane seja comemorado ao ar livre, num bosque ou onde existam, pelo menos, uma árvore. Se não for possivel você pode colocar uma árvore pequena no espaço onde vocês faram a comemoração. Durante todo o ritual do Beltane é uma tradição de vários wiccanos deixar o caldeirão cheio de água com flores boiando dentro, representando o ventre da grande deusa em fertilidade. Vocês também podem decorar o espaço com flores e frutos da epoca, além de usar incensos florais ou frutais.
A comemoração; os passos pré-rituais vocês já conhecem, mas vale a pena lembrar: primeiro vocês tem que fazer ou trazer uma oferenda para os deuses (pode ser uma guirlanda de flores, um amuleto e etc.). Agora vocês devem arrumar o altar e puficar o espaço do circulo ao redor de alguma árvore, tracem o circulo ao redor da árvore, deixando a como o centro do circulo. Invoque a Deusa e o Deus. De pé, diga, com as mãos erguidas algo mais ou menos assim:
"Ó Deusa Mãe, rainha da noite e da Terra;
Ó Deus Pai, Rei do dia e das florestas,
Eu celebro sua união enquanto a natureza se alegra num ruidoso banho de cor e vida.
Aceitem meu presente, Deusa mãe e Deus pai
Em honra à sua união."
Coloque as oferendas na árvore.
"De sua união surgirá a vida renovada;
Uma profusão de criaturas vivas cobrirá a Terra,
e os ventos soprarão puros e doces.
Ó antigos, eu celebro com Vocês!!"
Se você quiser praticar uma magia ou feitiço simples é a hora de fazê-lo:
Ex. Acenda duas velas, uma representando o deus e outra representando a deusa, e passe entre elas mentalizando energias positivas para se livras de doenças e energias negativas.
Ao fim, sinta-se conectado com o solo e suas energias e agradeça mais um vez aos deuses que estão permitindo a feritlidade, então celebre um Banquete simples em honra a Beltane (biscoitos e pão de aveia são muito usados, além de vinho branco ou suco de morango e frutas da época). Encerre o ritual como de costume.
O Grande Rito: Acredito que alguns de vocês já tenham ouvido falar nisso e nunca entenderam direito o que era. Nas antigas religiões pagãs durante as fogueiras de Beltane a fertilidade do Deus e da Deusa era encenada por seus sacerdotes, que tomados como o grande Deus e a Grande Deusa representavam sua união sexual fertilizando toda a terra. Claro que essa união era sagrada e muito poderosa, cheia de energia e renovação, pois quem estava ali não era nem o homem e nem a mulher, mas sim a deusa e o deus, a mãe terra e o galhudo. Claro que depois que muitas pessoas começaram a associar esse rito tão puro e significativo com visões deturpadas de orgias e outros pensamentos impuros ele foi parando de ser praticado (em algumas tradições ele ainda permanecesse, porém muito discretamente). Hoje em dia o Grande Rito é representado através do cálice do athame, onde na maioria das tradições a sacerdotisa consagra o cálice colocando nele o vinho e o abençoado como o ventre da grande deusa, em seguida o sacersote introduz o athame representando o falo do grande deus que irá fertilizar o útero da deusa, em seguida todos bebem honrando a fertilidade.
Sabbath de Dezembro: Litha: O Solstício de Verão...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Além dos quatro grandes festivais do ano pagão celta, existem quatro festivais menores (formando assim a roda do ano): os dois solstícios e os dois equinócios. No folclore, estes são referidos como os quatro "quartos-de-dia" do ano, e em algumas tradições wiccanas chamam de quatro "Sabbats Menores'. O Solstício de Verão é um deles.
Litha é normalmente comemorado em 21 de dezembro (como nesse ano), mas varia um pouco de 20 a 23 dependendo da rotação da Terra em torno do sol. De acordo com o calendário antigo, o verão começa em Beltane e termina no Lughnassadh , com o solstício de verão no meio do caminho entre os dois (por isso muitos o chamam de middsummer), marcando MEIO DOS VERÕES. Isto faz sentido mais lógico do que o que é sugerido por algumas tradições de que o Verão começa no dia em que o poder do Sol começa a minguar e os dias ficam mais curtos. O Sol está agora no ponto mais alto antes de começar seu declinio.
A humanidade tem vindo celebrar Litha e o triunfo da luz desde os tempos antigos. Na Roda do Ano Litha situa-se em frente ao Yule. Embora Litha e Yule sejam sabbaths menores na linguagem antiga, eles são comemorados com alegria e muita diversão mais do que qualquer outros na roda do ano, exceto, talvez, Samhain. Os rituais alegres de Litha celebram a Terra verdejante no verão, abundância, fertilidade e todas as riquezas da natureza em plena floração. Esta é uma época de magia forte e efeverscente, tradicionalmente, o tempo para handfasting ou casamentos e para a comunicação com os espíritos da Natureza. Em Litha, os véus entre os mundos são finos; os portais entre "os campos que conhecemos" e os mundos do além estão abertos. Este é um momento excelente para rituais de adivinhação (que tal testar algumas das divinações de posts anteriores?).
Os ritos Litha dos antigos eram barulhentas festas comuns com danças, canções de verão, contação de histórias, pompa e uma fogueira no meio da aldeia e tochas acesas durante procissões pelas aldeias depois de escurecer. As pessoas acreditavam que o Litha através do elemento fogo preponderante possuía grande poder, e que a prosperidade e proteção para si mesmo e do clã contra incendios e outros males podia ser conquistada apenas por saltar sobre a fogueira do Litha. Também era comum casais juntarem as mãos e saltarem sobre as brasas do fogo três vezes para assegurar um casamento longo e feliz, prosperidade financeira e muitas crianças. Mesmo as brasas da fogueira carbonizados possuíam poderes protetores - eles eram amuletos contra lesões e tempo ruim na época da colheita, e brasas eram comumente colocados em volta dos campos de trigo e pomares para proteger as colheitas e garantir uma colheita abundante. Outros costumes do litha incluíam carregar uma brasa da fogueira de Litha pra casa e colocá-lo em espécie de ninho feito com bétula, funcho, erva de S. João, erva-pinheira, e lírios brancos para a benção e proteção do lar.
O Sabbat Litha é um tempo de celebrar o trabalho e o lazer, é um tempo para as crianças e para brincar de criança (é comum lerem histórias para crianças no fim do dia de Litha). É um momento para celebrar o fim do ano crescente e o início do ano minguante, em preparação para a colheita que está por vir. Midsummer é um tempo para absorver os raios do Sol e aquecimento é outra Sabbath da fertilidade, não só para os seres humanos, mas também para plantações e animais. Wiccans consideram que a Deusa está grávisa a partir do acasalamento de Beltane - A honra é dada a Ela. O deus do sol é celebrado com o seu poder no ápice no céu e nós celebramos Sua paternidade se aproximando - a honra também é dado a ele. As fadas abundam neste momento e é costume deixar oferendas - como alimentos ou ervas - para eles à noite. (costuime muito comum na fairy wicca).
Sabbath de Fevereiro: Lammas - O Lar da Colheita...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Lammas ou lughnasadh (também conhecido como festa do pão, festival da colheita ou lar da colheita), comemorado em 1º de agosto no hemisfério norte e em 2 de fevereiro no Hemisfério sul. É um dos quatro sabbats maiores que marcam o ciclo de colheita dos antigos celtas. Esse festival marca a primeira colheita, onde os grãos são armazenados para a escuridão do inverno que está por vir, é também a celebração do sacrifício do deus que vai enfraquecendo, doando sua energia aos frutos da terra, enquanto os dias vão aos poucos ficando mais curtos.
O nome do festival remete ao deus sol celta Lugh, pois este era reverenciado nessa época pelos druidas (lughnasadh significa lamento para Lugh), outras culturas pré-cristãs comemoravam, como citei anteriormente, o sacrifício do grande deus, dando sua vida pela nova vida que está surgindo. Acho que esse é o significado de Lammas, celebrar a enregia vital dada pelo deus e a criação da vida que a deusa traz dentro de si.
Era comum nos festivais antigos oferecerem sacrifícios de grãos recém colhidos para agradecer ao deus pelo seu sacrifício e honrar a deusa, todos comiam o chamado pão da vida. Este é um sabbat para agradecermos ao deus por ter nos concedido seu calor, sua vida sua abundância e honrar a deusa pela colheita e pela vida, talvez por isso nesse festival os deuses sejam honrados como o senhor e senhora do milho.
Comemoração em coven (aspectos básicos de comemoração em muitas tradições): O Lammas geralmente é comemorado dentro do espaço do coven que é enfeitado com grãos, flores e frutos, é comum também em todas as tradições se enfeitar o coven com bonecos de milho (produzidos pelos membros) representando os deuses. Também é comum abrir o circulo ao redor do caldeirão: primeiro para que na hora do banquete em honra a colheita (uma grande pão comunitário e uma grande taça de vinho dividida entre os membros) o primeiro pedaço de pão e o primeiro gole de vinho sejam jogados dentro do caldeirão, e depois para que posteriormente se queimem no caldeirão os bonecos de milho do Lammas passado junto com pedidos. Os deuses reverenciados geralmente são deuses referentes as colheitas se o coven não quiser comemorar o aspecto celta do Lammas. É comum em alguns covens, sobretudo celtas, realizarem após o ritual jogos e cada membro do coven traz uma receita caseira envolvendo grãos para suprir o banquete do festival.
Sabbath de Março: Mabon - O Equinócio de Outono...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Mabon, Equinócio de Outono, Encontro do Inverno, Winter Finding, Alban Elfed, Colheita do Vinho, Cornucópia, Festa de Avalon ou simplesmente Segunda Colheita é o segundo dos três Sabbats da colheita. É tempo de dar graças pelos frutos colhidos, e a Deusa é a Senhora da Abundância cuja colheita nos sustentará pelos meses escuros do Inverno, essa abundância e energia da terra refletirá sobre nós mesmos, sobre o equilíbrio da escuridão e da luz no universo se esforçando para manter o equilíbrio interno de todos os seres.
A Deusa está agora fortemente impregnada pela energia do Sol, que a cada dia parte mais rápido para o País do Verão – os dias e as noites agoram estão em equilíbrio, são exatamente iguais. Conforme o poder dele diminui, a Deusa lamenta sua partida, mas Ela sabe que o poder do Deus retornará à Terra em Yule. É um tempo de equilíbrio e balanço, mas as sombras começam a dominar a luz. Isso está associado com o interior do chifre, um dos símbolos desse Sabbat (a cornucópia), e a contemplação da colheita.
Nesse Sabbat a Deusa lamenta o seu consorte que está partindo para Outro Mundo, mas a mensagem de renascimento pode ser encontrada em cada semente colhida, que é o próprio Deus que se sacrifica para alimentar seu povo. É um tempo positivo para caminhar nas florestas, colher plantas e ervas mágicas para serem usadas no Altar. Pão de milho e cidra são são essenciais para os banquetes rituais e folhas de outono são ótima decoração para o Altar. (No Hemisfério Norte costuma-se usar as tradicionais folhas de plátano).
Os Druidas honravam o salgueiro nesse Sabbat, a árvore associada à Deusa e à morte, e cortavam seus bastões do salgueiro somente após Mabon (Tradição ainda respeitada em muitas tradições wiccanas e também no druidismo). As plantas, árvores, flores e ervas que estão associadas com mabon são a aveleira, o milho, o álamo, bolotas, galhos de carvalho, folhas de outono, ramos de trigo, cones de cipreste, cones de pinheiro. Muitas tradições também costumam encenar durante o ritual o mito da descida da deusa Perséfone ao submundo representando as forças da escuridão e da luz igualadas.
Poucos sabem mais a origem do nome Mabon é o nome de um deus celta que simboliza os princípios masculinos da fertilidade. É o nome galês do Deus da mocidade, a Divina Criança, que os Druidas acreditavam estar dentro de todos nós. Ele é uma criança do Outro Mundo, nascida de pais terrestres, que desapareceu em sua terceira noite de vida. Mabon ap Modron significa “Filho da Grande Mãe” – sua mãe se chamava Modron e era a grande deusa mãe dos gauleses. No Equinócio de Outono, marca-se o tempo de sua mudança. Nesse momento Mabon desaparece, com apenas três noites de nascimento. Ele vai morar novamente no mundo mágico de Modron, o seu ventre. Esse é um lugar nutridor e encantado, mas ao mesmo tempo de desafios. É um lugar de poder e renovação para que Mabon possa nascer através de sua mãe como campeão, o filho da Luz. Esse Sabbat simboliza a luz de Mabon entrando na Terra (ventre da Deusa), recarregando-se para tornar-se uma nova semente. Seu desaparecimento é um mistério, mas Mabon é eventualmente resgatado, no Solstício de Inverno, graças ao conhecimento de alguns animais: o pássaro negro, o veado, a coruja, o bisão e o salmão.
Esse mito assim como o de Perséfone traz a essencial mística e espiritual do sabbat: o rejuvenescimento para uma colheita farta, agradecendo aos Deuses pelas dádivas concedidas durante o ano e o conhecimento da necessidade do balanceamento entre a luz e as sombras.
Esse Sabbat é simbolizado pelo espiral duplo, um vai e outro que retorna, para nos lembrar que começamos a jornada pelo ponto mais escuro do ano e que a morte sempre é seguida pelo renascimento, da mesma maneira que o Inverno sempre é seguido pelo Verão. A Deusa está grávida do Deus que nascerá em Yule, a noite mais longa. Ela se prepara para dizer adeus ao Deus velho, mas sabe que a semente do Deus novo já está dentro dela, em seu ventre.
Comemoração em coven: O Mabon é sem dúvida um dos sabbats mais demorados. Geralmente decoram o espaço do ritual com cornucópias cheias de alimentos representando a fartura da colheita, com bonecas de maçã representando os deuses entre outros símbolos. Geralmente o ritual começa com uma encenação do mito de Perséfone ou do de Mabon (mais comum em covens de tradição celta), depois todos fazem oferendas aos deuses e dançam ao redor delas para demonstrar a alegria pelo que nos foi dado, segue-se um ritual de acordo com o coven ( mabon é comumente utilizado também para se fazer iniciações no coven ou consagrações dependendo da tradição), geralmente o rito se encerra com um grande banquete onde um Cálice repleto de vinho é abençoado e passado a cada integrante. Conforme o Cálice passa, as pessoas vão fazendo seus agradecimentos. Quando tiverem agradecido por todas as bênçãos, eles bebem e passam o Cálice adiante. Isso continua até a Taça esvaziar, bebendo em amor, bênçãos e gratidão a tudo.